quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A Semana pré operatória - cirurgia bariátrica - Oque levar para o hospital

Chegou a semana pré-operatória, fiquei tranquila, mesmo  sabendo dos riscos que iria me submeter, minha confiança é firme em Deus. Meu filho ficou com medo, disse que se fosse por ele eu não iria operar. Acho que ele tava com medo de perder a mãezinha dele. Meu marido ficou calado a semana inteira, depois ele me confidenciou que estava com muito medo. Fiz a dieta direitinho, senti falta do café, nos 2 primeiros dias, me deu dor de cabeça. Pesquisei na net o que deveria levar. Sem contar que fiz a compra dos produtos indicados para a dieta pós cirurgia. Tava tudo certinho.

LISTA DE COISAS QUE LEVEI PARA O HOSPITAL
Levei: 2 pijamas, sandálias havaianas, roupa íntima, creme dental, escova dental, shampoo, condicionador, sabonete, pente, câmera digital, celular, agenda, documentos pessoais, carteira com talão de cheque e cartão de crédito (se caso precisasse), pasta contendo os resultados dos exames, hobbe, absorvente higiênico (se caso chegasse a visita mensal), roupa  para ir embora.
Não Levei e sentí falta: par de meias (pois sou muito friorenta) e o ar condicionado tava no máximo, suco valle + light (pois os sucos que me serviram eram horríveis). A dieta da minha nutricionista.

O GRANDE DIA.

Saímos ainda escuro de casa, (eu, o marido, a mãe e o cunhado Nilso), pois moro a +- 2 horas de Colatina, chegamos no hospital 7:00 hs, fui direto para a  recepção, passei pelo departamento financeiro, lá deixei um cheque de R$ 6.000,00 (seis mil reais), como caução, rapidamente me levaram para o meu quarto, já me entregaram um camisolão, me levaram de cadeira de rodas para uma sala, colocaram um lençol branquinho e quentinho por cima de mim, lá estava muito frio (ar condiconado no talo), uma enfermeira simpática pegou meu pulso, e achou uma veia para colocar o soro, logo após me passaram para a sala  cirúrgica, pediram para eu ficar de lado, aí chegou meu médico, com aquele sorriso, me acalmando, o anestesista fez o seu papel, daí não enxerguei mais nada.

Acordei umas quatro horas depois, me disseram que a cirurgia durou +- 2 horas, levou + 2 horas para eu acordar, meu pessoal tava super preocupado, pois eu havia falado para eles que duraria 2 horas, só que esquecí do detalhe que eles aguardam o paciente acordar primeiro. Quando me viram chegando no quarto sorrindo ficaram aliviados.

É incrível, não sentí dor nenhuma, nem vômito, nada, ficava me perguntando será que me operaram mesmo?
Só sentia o incômodo do corte e o soro, sempre vinha enfermeiros, médicos, todos muito gentis,  e muito atenciosos, até brinquei com a minha mãe, será que é norma do hospital, só trabalhar gente bonita aqui? rsss!!!

Sempre caminhava, pois o médico pediu (para não dar trombose), e eu obedecí, é claro.
Minha primeira refeição, foi um suco de melão, eca, ruim D+, gente tomei bem de vagar, pois tinha muito medo de entalar, na hora do almoço mandaram a sopa, muito gostosa, e assim foi, quando chegou a noite não conseguí dormir, não sei porquê não tinha sono, dormia e acordava rapidinho. Fiquei no hospital o sábado, o domingo e vim embora na segunda, já estava louca de saudade de casa, hospital é ruim de mais (dá angústia).

Lá no hospital, na hora de acertar, demorou demais, eu fiquei inquieta, foram minutos infindáveis, me sentí fadigada, na viagem a mesma sensação. Quando cheguei em casa me preocupei, me deu uma palpitação, fôlego curto, lugar nehum tava bom, comecei a surtar, liguei pro médico, ele disse que eu não tinha nada, era para me despreocupar, resolvi tomar um banho, lavei a cabeça, me deitei numa cama mais alta (do meu filho), pedí a Deus, aí consegui dar uma cochilada, graças a Deus aquela fadiga passou, fiquei mais quieta, e o medo de voltar tudo de novo? Minha cunhada Adriana me ligou, falei para ela o ocorrido, ela disse que o corpo tava sentindo falta de alimento, pois estava acostumado com muita fartura, de uma hora para outra mudou tudo, pesquisei na net, o principal motivo é a falta das vitaminas, proteínas, etc.



quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Nutrição no Pré e Pós operatório Cirurgia Bariátrica

No dia 10/11/2010, fui à Colatina com a Emília, ela conhece tudo lá, pois acompanhou a Rúbia e a Bete (mãe da Rúbia) nas gastroplastias que fizeram. Entreguei os últimos  exames e laudos para o Dr. Noé, ele observou que meu triglicerídeos estava alto, colesterol também, e a obesidade também deixou meu fígado com excesso de gordura, mas me tranquilizou dizendo que após a cirurgia rapidamente meu quadro iria normalizar. Foi muito otimista dizendo que tínhamos tudo para a cirurgia ser um sucesso.

Marcou a cirurgia para o dia 26/11/10, fiquei irradiante, parecia que estava sonhando, enfim meu sonho iria se realizar, daí conversei com o diretor da empresa que trabalho, ele como sempre, muito atencioso, atendeu algumas solicitações que fiz. Gente as portas se abriram de uma forma... Ufa!!!  Que Deus maravilhoso!
Peguei os cardápios pré e pós cirurgia com a nutricionista. No domingo que antecedeu a cirurgia teve churrasco na casa da Sil, alí pude me esbaldar, pois já na segunda-feira deveria fazer a tal dieta pré-operatória.

A semana que anteceu a cirurgia foi estranha, meu marido ficou tenso, e eu comecei a ficar também, mas aí Deus mais uma vez, me fortaleceu e me tranquilizei . Foi um pouco chato fazer a dieta pré-operatória, pois meu organismo sentiu falta de café, nos 2 primeiros dias minha cabeça doeu, depois meu corpo se acostumou.

Nutrição no Pré-operatório - 5 a 7 dias antes da cirurgia
Excluir da alimentação:
* Alimentos formadores de gases : melão, melancia, banana, manga, pepino, repolhos, couve-flor, brócolis, aipim, batata doce, feijão, lentilha, soja, grão de bico, ovo, milho verde, farofa, refrigerante, água com gás, café, açúcar e chiclete.
* Alimentos que dificultem a cicatrização: Chocolate, frituras, manteiga, creme de leite, requeijão, massa folhada, empadão, biscoitos gordurosos, camarão, ostra, sururu, caranguejo, siri, carne vermelha, gordura vegetal hidrogenada (pastel, salgados fritos).
* Alimentos irritantes da mucosa gátrica: café, mate, condimentos, pimenta, bebida alcoólica 
* Ingerir 8 copos de água por dia
* Não fazer abusos alimentares na semana que antecede a cirurgia
*Substituir o açúcar por adoçante

Nutrição no Pós - operatório
A terapia nutricional mais importante é, sem dúvida, a pós-cirúrgica, permitindo a manutenção de um estado nutricional adequado durante a perda de peso.
A alimentação deve evoluir gradativamente de acordo com a tolerância de cada um. E essa evolução da dieta ocorre normalmente em quatro estágios:
• 1ª estágio: 30 dias- dieta líquida-completa- inclui alimentos na forma líquida ou que se liquidifiquem à temperatura corporal. É uma dieta nutricionalmente inadequada, sendo portanto indispensável o uso de suplementação. Inclui chás (camomila, erva-doce, cidreira…), leite desnatado, iogurte desnatado, sucos de frutas não-ácidos ou vegetais (cenoura, beterraba…), sopa de legumes, verduras e carnes liquidificadas e coados, gelatinas dietéticas, água de coco, “gatorade”, batidas de frutas coadas e leite desnatado com suplementação;
• 2º estágio: 15 dias – Dieta pastosa- as refeições terão consistência semelhante a de purê e devem ser tomadas em pequenas quantidades. Os alimentos prontos comercializados para bebês (potinhos) podem ser utilizados por apresentarem a consistência ideal e possuírem nutrientes ricos em vitaminas e com a distribuição de proteínas e carboidratos considerada ótima. Inclui carboidratos em consistência pastosa (macarrão, arroz, polenta, batata inglesa), carnes magras moídas ou desfiadas, feijão ou lentilha com os grão amassados, vegetais cozidos e frutas em forma de purê, líquidos complementando a alimentação diária;
• 3º estágio: 15 dias – Dieta Branda- dieta de transição. Inclui alimentos com consistência normal, porém abrandados pelo cozimento;
• 4º estágio: em torno de dois meses após a cirurgia, todos os alimentos que fazem parte de uma alimentação balanceada e equilibrada devem ser introduzidos, em pequenos volumes e de acordo com a tolerância de cada paciente.
Nutrição após os 2 primeiros meses
Depois dos dois primeiros meses, o paciente deve ser capaz de selecionar os alimentos que lhe tragam mais conforto, satisfação e qualidade nutricional. Porém, a adaptação à dieta e independência alimentar evoluem de acordo com as características individuais.
Nesta fase, um acompanhamento periódico com o nutricionista faz-se necessário somente para o acompanhamento da evolução de peso, monitoramento e identificação de carências nutricionais. Nestas visitas periódicas, o paciente terá oportunidade de compreender a importância de seguir uma dieta correta para que sua perda de peso seja eficaz e duradoura.
Abaixo estão listadas algumas orientações importantes para que o paciente tenha uma melhor adaptação à dieta:

Mastigação

Após a cirurgia, muitos hábitos devem ser mudados e um dos mais importantes é a mastigação. Se ingerir os alimentos sem mastigar bem, o paciente pode bloquear a pequena saída de seu estômago. Isso pode causar dor, desconforto, náuseas e vômitos. Logo, nesse caso é indicado:
• Levar em torno de 30 minutos para fazer cada refeição.
• Não “pular” refeições. Quando não faz uma refeição, o paciente fica com muita fome na próxima. Com isso, perde o controle e acaba comendo muito rápido e esquecendo de mastigar bem os alimentos.
• Mastigar cada bocada 20 a 30 vezes, até que os alimentos formem uma papa na boca.
• Lembrar sempre de: mastigar, mastigar e mastigar os alimentos.
• Quantidade adequada de alimentos ingeridos – um problema comum de ingerir um pouco a mais do que a capacidade de seu estômago, são as náuseas e vômitos. Eles são causados pelo estômago pequeno, que pode ser sobrecarregado por pedaços de alimentos que não foram bem mastigados. Por isso, é importante que o paciente preste atenção aos sinais de saciedade de seu corpo, para não sentir pressão ou estufamento no centro de seu abdômem, e náuseas. No caso do paciente sentir desconforto, náuseas ou vômitos, o mesmo deve tentar identificar a causa, fazendo as seguintes perguntas:
• O alimento foi ingerido muito rapidamente ou não foi bem mastigado?
• Ingeriu-se alimentos em excesso?
• Os líquidos foram ingeridos junto às refeições ou logo após?
Essa avaliação irá ajudá-lo a fazer as mudanças necessárias para a próxima refeição.
• Número de refeições – é fundamental que o paciente fracione ao longo do dia a ingestão de alimentos, o indicado é de 5 a 6 refeições diárias.
• Ingestão de líquidos – A rápida perda de peso leva a um aumento transitório dos níveis de ácido úrico na circulação. Quando a hidratação não é suficiente poderá haver formação de litíase renal (pedra nos rins). Por este motivo, o consumo de líquidos deve ser monitorado para evitar que a urina fique muito concentrada e também evitar a desidratação. Mas os líquidos devem ser ingeridos apenas nos intervalos das refeições, nunca durante.
• Escolha de alimentos nutritivos (ricos em ferro, cálcio, zinco, vitamina B12 e ácido fólico) – priorizar a ingestão de alimentos ricos nestes nutrientes, para evitar deficiências comuns que a carência na ingestão dos mesmos pode causar.
• A intolerância ao açúcar – o consumo de alimentos açucarados deve ser evitado por dois motivos: primeiro, porque o valor calórico é elevado e segundo, dependendo da técnica cirúrgica, poderá haver Síndrome de dumping. Uma avaliação da tolerância ao açúcar poderá ser feita desde que acompanhada cuidadosamente pelo nutricionista.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Continuando...

Então, esse blog tem o intuito de auxiliar pessoas que querem fazer a redução de estômago.


Depois q vi essa luz no fim do túnel (a operação), pesquisei vários artigos a respeito, e comecei a conversar tb com pessoas q fizeram a redução. Uma delas foi a Ana Paula, uma moça linda q mora na minha cidade, ela fez e está com um corpo maravilhoso. Ela m disse que haveria vários obstáculos, mas q não era p eu desanimar. Aí fui no médico dela, ele m deixou desanimada, pois foi muito pessimista, enfatizando mais os riscos do que as vantagens. Mas eu não desisti, em um belo dia avistei minha amiga Rúbia que havia feito a gastroplastia, e ela me indicou o cirurgião dela, como eu estava com IMC abaixo do recomendado, ela m explicou que se houvesse alguma doença associada a obesidade ele faria a operação.


Então marquei a consulta, morrendo de medo dele me reprovar, me falar coisas q não queria ouvir, como: vá para academia, é só fechar a boca, etc... Pois sabia que já havia tentado de tudo sem obter êxito, e eu estava engordando cada dia mais, era mais forte que eu, gente falar é fácil. Mas o Dr. Noé é um excelente profissional, me explicou o método detalhadamente, a necessidade de mudança de hábito alimentar, pois a operação por si só não resolve, e que só me operaria após o resultado dos exames, isso foi no dia 07/10/10, no dia 03/11/10 levei os resultados e ele me pediu mais exames e vários laudos e também me passou o preço da cirurgia pois tive que fazer particular, pois o meu plano de saúde era novo e deveria esperar 2 anos para liberar a operação. Mas antes de tudo isso pedí orientação de Deus e após o aval do maridão, pois sabia que se ele fosse contra iria ficar muito difícil pra mim, (não somente no sentido monetário), pois tendo o apoio dele, fico mais confiante.


A cirurgia proposta foi a gastroplastia em Y-de Roux ou Fobi-Capella


gastric bypass - considerada “padrão ouro” da cirurgia bariátrica, método mais eficaz e mais utilizado no mundo, por sua eficiência e baixa morbi-mortalidade. Consiste em reduzir o volume do estômago a não mais do que 30ml e conectá-lo ao intestino; além de reduzir o volume gástrico, também diminui a velocidade do esvaziamento, já que é colocadoFIGURA 05
é uma derivação gástrica –
um pequeno anel de contenção. A câmara gástrica é dividida com aplicações sucessivas de
grampeador linear cortante, criando-se uma bolsa vertical, junto à cárdia. O restante do
estômago, o duodeno e os primeiros 30 a 50 cm de jejuno ficam excluídos do trânsito
alimentar. Constrói-se uma alça em Y- de Roux de 100cm, de forma a poder acrescentar um
componente de maior disabsorção, vindo a observar uma redução progressiva do peso,
inicialmente mais rápida e atenuando-se como o passar dos meses até atingir um patamar, em
média 35% a 40% mais baixo do que o pré-operatório, entre o 12º e o 24º mês (GARRIDO
JR. et al, 2003)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Como tudo começou...

Bem, sempre tive o sonho do corpo enxuto, antes d m casar tinha um corpo legal, conseguia segurar a boca (24 anos), porém após o nascimento do m filho, não consegui voltar o corpo (28 anos), participei dos Vigilantes do Peso (q é um método excelente p quem tem força d vontade), e não obtive sucesso. E comecei a tomar remédio p emagrecer, acreditem, tomei remédio por 10 anos, aquele famoso efeito sanfona, porém os reflexos vieram tb, daí decidí não tomar remédio p emagrecer nunca mais, tentei fechar a boca, e nada, a vontade d comer veio sem limite, em apenas 9 meses engordei 22 Kg. Nesse tempo já não tinha prazer em sair de casa, me arrumar, nada servia pra mim, precisava mandar fazer sob encomenda. Dormia e acordava com esse problema, achei que fosse o meu fim, não havia solução para o meu problema. Houve um dia que um cliente chegou e procurou por uma vendedora chamada Vânia, eu olhei para ele e disse: sou , ele respondeu: Como? O que aconteceu com você? Tá doente? Gente ele não me reconheceu, de tanto que eu engondei em pouquíssimo tempo, por ter parado de tomar os remédios para emagrecer, fora os ourtros clientes que chegavam e diziam: o pasto tá farto heim? Tá gordinha heim?
E as dificuldades para se locomover, o peso era tanto que quando eu estava deitada, até para me virar era difícil, sentia vergonha quando eu comia, humilhada mesmo devido aos olhares. E na hora da higiena era um sufoco só, para vestir a roupa, para tirar, para tudo. Chorava todos os dias, olhava para o espelho e a pessoa que eu via não era eu. Aí pedí socorro p Deus. Não conseguia ver saída p mim, medindo apenas 1,55 cm e tão pesada daquele jeito, nem imagina na redução d estômago, mas confia q Deus iria m dar a solução.
Num belo dia, comecei a navegar na net e visitei o site do exgordo e comecei a ler os depoimentos e vi uma luz no fim do túnel.
Hoje decidí criar este blog, estou em fase d adaptação ainda, espero q gostem.